Criação Ep#136 - 03/10/2023 - Camila Jordão e a criação da Iluminação para a exposição "Gilberto Mendes - 100 anos"

Camila Jordão é Iluminadora Cênica e Cenógrafa. Formada em Educação Física pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2004), estudou iluminação para shows e exposição com Jorginho de Carvalho e foi sua assistente de 2009 até 2013. Iniciou profissionalmente como iluminadora em MS, na Casa de Ensaio (uma ong de arte educação), direção Laís Dória e em diversos grupos de arte da Capital, como Cia Dançurbana. A partir de 2016, em São Paulo, trabalhou com a iluminação de projetos em diversas áreas como musicais, gravações de DVD’s, teatro, exposições e shows. Conheceu várias Mulheres da Luz começando por Aline Santinni e desde de então tem se juntado a elas por um ideal e propósito de vida. É assistente de Anna Turra, Grissel Piguillem, Ligia Chaim e tem como suas assistentes outras mulheres: Clara Caramez, Iaiá, Greta Liz, Michelle Bezerra e por ai vai. Dentre os shows, acompanhou a turnê Maria Gadu no Piauí, representando a luz de Ligia Chaim 2022/2023, show turnê 2023, “Raul Vivo com Chico Salem” criação e operação de luz e “Lia de Itamaracá”, projeto e operação de luz de Natalie Revorêdo gravação DVD pelo Sesc 2023. Release: Exposição em comemoração ao centenário do músico e compositor - “Gilberto Mendes – 100 anos”. A mostra contempla a memória do compositor erudito brasileiro. Dividida em “ilhas”, a exposição busca mostrar as execuções musicais em sua integridade, sempre que possível evidenciando a relação das peças com as respectivas notações, muitas delas de grande beleza gráfica, e relacionando-as ao contexto em que as obras foram produzidas pelo compositor. Por se tratar de um artista múltiplo, e que atuou na fronteira de diversos campos das artes, a cenografia visa proporcionar ao público imersões em “ilhas” desenhadas no formato de notas musicais. Assim, ao caminhar pela exposição, as pessoas percorrem uma partitura tridimensional. À medida que interagem com as obras e as muitas frases penduradas no topo do espaço, vão compondo junto a Gilberto Mendes um pensamento novo sobre as linguagens musicais contemporâneas do Brasil. “Gilberto Mendes – 100” se subdivide em “Santos”, fragmento biográfico que apresenta sua atuação na cidade natal; “Cinema do som”, uma sala dedicada à audição de trechos de filmes e trilhas, como: Ulysses em Copacabana… Surfando com James Joyce e Dorothy Lamour; já em “Teatro”, o público é apresentado ao conceito de Teatro-Musical por meio da obra Último tango em Vila Parisi. Ao fundo, “Música Nova e Poesia Concreta” exibe Beba Coca Cola, um clássico do repertório coral do século XX. Também estão expostas peças gráficas e documentos que dão conta de mostrar as experimentações de Mendes com a poesia concreta, o canto coral e as partituras visuais. Por fim, uma das estruturas é focada no “Santos Football Music”, obra para orquestra, público, cena e três fitas magnéticas. Depois de uma estreia no Sesc Santos, a exposição “Gilberto Mendes – 100”, vem para o Sesc Consolação. A cenografia é de Carmela Rocha. Ficha Técnica: Curadoria: Lorenzo Mammi Co-curadoria: Lívio Tragtenberg Produção: Marcos Farinha, Valéria Prata e Anderson Zeo Iluminação: Camila Jordão Projeto Acústico: Miguel Galindo Comunicação Visual: Mayumi Yokuyama Projeto de Engenharia: Murilo Jarreta

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