Criação Ep#144 - 06/02/2024 - Caetano Vilela e a criação da Iluminação da ópera Les Troyens (Os Troianos), de Berlioz

Caetano Vilela é encenador e iluminador. Paulistano, nascido em 1968, iniciou a carreira como ator em grupos experimentais de teatro nos anos 80, seguindo na profissão como diretor e iluminador. A partir de 1997 se dedica às produções de ópera e desde então seu nome ganha destaque ao realizar centenas de produções como assistente, diretor e iluminador em importantes teatros no Brasil e no Exterior. Com seu trabalho de iluminação foi premiado em diversas produções teatrais e musicais; em 2015, junto com outros artistas brasileiros, foi selecionado para representar o Brasil na Quadrienal de Praga (Performance Design and Space), exposição mundial de criadores da área teatral que aconteceu na Tchecoslováquia. Dentre as óperas que dirigiu, destacam-se: A Queda da Casa de Usher/Phillip Glass; Lady Macbeth do Distrito de Mtzensk/Shostakovich; Ariadne em Naxos/Richard Strauss; Os Troianos/Berlioz; O Navio Fantasma/Wagner; Mefistofele/Boito; Ainadamar/Golijov; A Vida Breve/De Falla; O Matrimônio Secreto/Cimarosa; A Clemência de Tito/Mozart; O Senhor Bruschino/Rossini e a estreia no Brasil da ópera Ça Ira de Roger Waters, compositor e fundador do Pink Floyd. Site Caetano Vilela: https://www.behance.net/CaetanoVilela | @caetano.vilela Instagram: @caetano.vilela Sinopse: Ópera retrata a queda de Troia e a história de amor entre a Rainha de Cartago, Dido, e o herói troiano Eneias. Os dois primeiros atos retratam a queda de Tróia. Após uma longa batalha, os gregos saem de Tróia mas deixam lá um cavalo de madeira (com soldados no interior). Uma profetisa troiana, Cassandre (Cassandra), informa que Tróia está condenada, mas o príncipe Chorèbe, seu noivo, ignora-a. Énée (Eneias), um herói troiano, relata a morte de um sacerdote que pediu a destruição do cavalo. Este entra na cidade e Tróia cai. O fantasma de um dirigente troiano (Hector) diz a Eneias que procure uma nova Tróia na Itália. Eneias foge, Chorèbe morre e Cassandra mata-se. Os três últimos actos relatam a passagem dos troianos por Cartago. Didon (Dido), rainha de Cartago, é ajudada pelos recém chegados troianos na defesa da cidade contra Iarbas, rei da Numídia. Dido e Eneias apaixonam-se. A população festeja a vitória de Cartago sobre Iarbas. Os fantasmas dos troianos dizem a Eneias para partir para Itália. Ele decide fazê-lo, com a sua frota, contrariando o pedido de Dido. A rainha sobe a uma pira funerária e mata-se com a espada de Eneias. Ficha Técnica: Ópera Les Troyens (Os troianos) de Hector Berlioz Direção Musical e Regência: Laurent Campellone Elenco: Énée - Michael Hendrick Chorèbe - Kevin Greenlaw Panthée - Fabrício Claussen Narbal - Sávio Sperandio Iopas Tyrian - Geilson Santos Ascagne - Manuela Freua Cassandre - Marquita Lister Didon - Luiza Francesconi Anna - Kismara Pessatti Hylas - Leandro Lacava Ptiam - Murilo Neves Comandante grego - Eli Soares Fantasma de Hector - Alexander De Paula Helenus - Fabiano Cardoso Soldado Troiano - Adriano Disidney Jair Jr. Mercure - Alexander De Paula Grande Sacerdote de Plutão - Eraldo Auzier Polyxène - Jaiana Souza da Silva Hécube - Elaine Martorano Andromache - Angela Patricia Astyanax - Marlon Souza Pereira Direção Cênica, Concepção e Iluminação: Caetano Vilela Assistente de direção: Roberto Borges  Cenários: Renato Rebouças Figurinos: Olintho Malaquias Coreografia: Jorge Garcia Maestro do Coral: Zacarias Fernandes  Direção Artística do Corpo de Dança: Monique Andrade, Getúlio Lima Amazonas Filarmônica  Coral do Amazonas  Corpo de dança do Amazonas  Fotografias: Antonio Neto

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