Produção industrial cai 0,9% em maio, segunda queda consecutiva

No mês de abril, o setor havia recuado 0,8%. No acumulado de 12 meses, a indústria apresenta crescimento de 1,3%, reduzindo a intensidade no ritmo de crescimento em relação ao resultado do mês anterior. No acumulado do ano, crescimento de 2,5% na comparação com o mesmo período de 2023. Entre as atividades, as influências negativas mais importantes foram veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%). Outras contribuições negativas relevantes sobre vieram de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%). Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram expansão na produção, indústrias extrativas (2,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%) exerceram os principais impactos em maio, com a primeira eliminando parte do recuo de 3,2% registrado em abril; e a segunda interrompendo cinco meses consecutivos de queda na produção, quando acumulou perda de 4,2%. No mês de maio, alguns setores podem explicar seu mau desempenho a partir do impacto sofrido com as inundações no Rio Grande do Sul. Produtos do fumo apresentou a maior queda, com retração de 28,2%. Mas produtos diversos (-8,5%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%) também podem ter sido impactados. O setor industrial se encontra 17,8% abaixo do ponto mais elevado da série histórica, ocorrido em maio de 2011. A recuperação da indústria tem se mostrado difícil. De 2015 para cá, o setor tem andado praticamente de lado, com um pico após a pandemia, mas perdendo fôlego desde então.

There are no comments yet.

Please log in to write the first comment.