Geração de empregos formais tem alta de 32,3% em um ano

Dados sobre empregos formais mantiveram trajetória positiva em julho, com geração líquida de 188.021 empregos com carteira assinada. Em comparação a junho de 2024, houve uma queda de 8,7%, quando foram gerados 205.905 postos formais líquidos. O resultado do Caged representa uma alta de 32,3% na comparação com o mesmo mês de 2023, quando foram criados 142.107 empregos. No acumulado do ano de 2024 até julho, o saldo do Caged é positivo em 1,49 milhão de vagas, crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período de 2023. A Administração Pública destacou-se como o setor que mais contratou, com 273.395 vagas no acumulado de 2024 até julho. Por setores da economia, a área de serviços contou com o maior saldo de empregos formais em julho, com 79.167 registros. Na sequência, estão a indústria (49.471), o comércio (33.003), a construção (19.694) e a agropecuária (6.688). A Indústria de Transformação foi quem mais gerou empregos no mês de julho, com 45.803 vagas. No acumulado do ano, todos os 5 setores trazem saldo positivo, com serviços liderando. Segundo o ministério, 26 das 27 unidades federativas registraram saldo positivo na criação de empregos em julho. O Estado de São Paulo teve o maior número de postos (61.847), seguido por Paraná (14.185) e Santa Catarina (12.150). Espírito Santo foi o único Estado com queda no saldo: –1.029 postos. Pernambuco teve crescimento de 7.578 vagas líquidas, sendo o segundo maior saldo do Nordeste, atrás da Bahia (9.614). A contínua melhora do nível de emprego na economia brasileira tem dois fatores importantes envolvidos em sua explicação: o aumento das contratações formais no funcionalismo público e o setor de serviços, que continua empregando formalmente e, principalmente, informalmente. O aumento do consumo tem ajudado no aumento de vagas do comércio e da indústria de transformação.

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