O IBC-Br cresceu em maio, mas ficou abaixo das projeções

O indicador, que serve como uma prévia mensal do PIB, cresceu 0,25% em relação ao mês anterior, segundo o Banco Central. O mercado tinha, porém, uma estimativa de alta de 0,3%, mas o resultado veio abaixo do esperado. O IBC-Br é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central. Ele funciona como a prévia do PIB e mostrou que o país cresceu 0,25% no mês de maio na passagem em relação ao mês de abril. A expectativa, como já mencionei, era de um crescimento maior de 0,3%. Comparado ao mesmo mês do ano passado, a prévia do PIB cresceu 1,3%. Em 12 meses, a economia avançou 1,66%. E, no acumulado de 2024, comparado com o acumulado de 2023 até o mês de maio, o crescimento foi de 2,01%, valores parecidos com as projeções de mercado e resultados recentes divulgados pelo IBGE. Vale lembrar que o PIB é medido pelo IBGE e é divulgado trimestralmente. Ou seja, o resultado do segundo trimestre vai ser divulgado somente em agosto. No primeiro trimestre, a economia brasileira cresceu 0,8%. O IBC-Br, de todo jeito, utiliza variáveis muito parecidas daquelas utilizadas na estimativa do IBGE. Como é apresentado mensalmente, traz uma informação atual e que serve de termômetro para saber para onde o PIB está indo. No mês de abril, houve um crescimento de 0,26%. Com esse agora de 0,25%, apresenta uma tendência de crescimento um pouco mais baixo. Com o resultado do mês de junho, que vai ser divulgado em agosto, o trimestre como um todo será apresentado, mostrando o desempenho da economia brasileira mês a mês pelo Banco Central. Logo em seguida sairá o resultado do PIB para o segundo trimestre divulgado pelo IBGE, confirmando essa tendência. Importante aguardar e entender como a economia brasileira vem se comportando, acompanhando principalmente os setores mais importantes, o setor de serviços que representa mais 70% do PIB, a indústria, em torno de 25%, e a agropecuária com uma estimativa em torno de 5% do PIB total.

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