O Ministério da Fazenda confirmou que a reoneração dos combustíveis vai acontecer e que a arrecadação também está garantida

A pasta informou que a gasolina vai ser mais reonerada que o etanol por se tratar de um combustível fóssil, mas os percentuais ainda não estão definidos. Esse foi um grande embate, principalmente político, entre a ala política do Governo Lula, que não queria a reoneração, e o Ministério da Fazenda, através do ministro Fernando Haddad, sobre a reoneração da gasolina e do diesel, dos impostos federais PIS/Cofins e da Cide. Finalmente parece que está sendo resolvido e com essa reoneração, impactos serão sentidos no IPCA do mês de março, fazendo com que a previsão de inflação no curto prazo seja elevada. Ao mesmo tempo, isso traz a médio prazo mais confiança no trabalho do Ministro da Fazenda. Ao conseguir vencer essa queda de braço, analistas apontam que a taxa de juros a médio prazo pode até ceder mais rápido, porque a preocupação com a responsabilidade fiscal estaria sendo mantida, apesar de não ser através da redução de despesas e sim via aumento de impostos. A reoneração desses impostos vai garantir uma receita adicional para o governo e representou um grande embate que estava sendo travado nas últimas semanas com relação, onde alguns argumentavam que esse tipo de subsídio beneficia somente as classes média e média-alta. Na realidade, o impacto dos combustíveis mais caros também recai sobre os mais pobres. Taxistas e motoristas de aplicativo são impactados, por exemplo, por um combustível mais caro, e isso tem um efeito multiplicador na economia nos preços de outros bens e serviços.

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