Taxa de desemprego cai abaixo de 7,0%

Dados sobre empregos formais e Taxa de Desemprego mantiveram trajetória positiva em junho. O Caged indicou que o Brasil criou 201,7 mil empregos com carteira assinada em junho de 2024 e a taxa de desemprego do Brasil caiu para 6,9% no trimestre encerrado em junho, menor patamar desde janeiro de 2015. O resultado do Caged representa uma alta de 29,55% na comparação com o mesmo mês de 2023, quando foram criados 155,7 mil empregos. No acumulado do 1º semestre de 2024, o saldo do Caged é positivo em 1,3 milhão vagas, crescimento de 2,86% em relação ao mesmo período de 2023. A Administração Pública destacou-se como o setor que mais contratou, com 260.465 vagas no acumulado do 1º semestre. Por setores da economia, a área de serviços contou com o maior saldo de empregos formais em junho, com 87.708 registros. Na sequência, estão o comércio (33.412), a indústria (32.023), a agropecuária (27.129) e a construção (21.449). As Atividades Administrativas e Serviços Complementares foram quem mais geraram empregos no mês de junho, com 36.046 vagas. No acumulado do ano, todos os 5 setores acumulam saldo positivo, com serviços liderando. Segundo o ministério, 26 das 27 unidades federativas registraram saldo positivo na criação de empregos. O Estado de São Paulo teve o maior número de postos (47.957), seguido por Minas Gerais (28.354). Rio Grande do Sul foi o único Estado com queda no saldo: –8.569 postos. Pernambuco teve crescimento de 8.022 vagas líquidas, sendo o segundo maior saldo do Nordeste, atrás da Bahia (8.899). Em relação à Taxa de Desemprego, esse é o menor nível de desocupação para o período desde janeiro de 2015, quando foi de 6,9%. A taxa caiu 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em maio, quando era de 7,1%. Em comparação com o mesmo período do ano passado, porém, recuou 1,1 ponto percentual. Era de 8,0% no trimestre encerrado em junho de 2023. A população ocupada no país era de 101,8 milhões no trimestre encerrado em junho. O resultado alcançou um novo recorde da série histórica. Em 1 ano, subiu 3% (2,9 milhões de pessoas). O nível de ocupação foi de 57,8%, crescendo 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e 1,2 ponto percentual em 12 meses. A contínua melhora do nível de emprego na economia brasileira tem dois fatores importantes envolvidos em sua explicação: o aumento das contratações formais no funcionalismo público e o setor de serviços, que continua empregando formalmente e, principalmente, informalmente. O Bolsa Família também tem exercido um papel importante na taxa de desemprego, pois mais famílias optam pela informalidade para receber o auxílio e complementar a renda.

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