Juca Kfouri

Juca Kfouri, bom dia. Bom dia a todos e todas. Veja você o que é o futebol. Arroio vai para a reserva, o que não foi bem no primeiro jogo. Entra, faz dois gols. Cássio era guardado com expectativa em Itaquera.

Palha no gol do Corinthians. Bidon faz um mal primeiro tempo. Toda hora era desarmado. Faz um bom segundo tempo e faz o gol da classificação do Corinho. Paulo Henrique tem a melhor temporada da vida dele. Vai para a Seleção Brasileira.

E quase entra de vilão na semifinal da Copa do Brasil ao fazer um gol contra. E aí tem muita gente que fica olhando para as táticas, para o 4-3-3, para o 4-2-4, para o último terço, para não sei o quê. E o futebol é como diz o doutor Eduardo Otostão, os detalhes é que fazem toda a diferença.

Estão sendo injustos com ele. Estão sendo injustos com ele. O que ele disse é que os jogadores do Vasco preferem jogar em São Januário, pelo Lima, por isso, por aquilo, mas que, obviamente, o Maracanã, até pelo gramado

propicia o melhor jogo para o Vasco e que, como o clima do Maracanã não existe, vamos botar lá três, quatro vezes mais vascaínos do que poríamos em São Januário. Ele fez uma ponderação. Então eu retiro. Foi isso que eu retiro.

Certamente trocaria. Se você acha que minha resposta seria diferente, você entende. Claro que não. Pode falar. Independentemente da alegria de torcedor proporcionada ontem por dessas coisas que só a camisa explica,

Eu preferiria sim, preferiria que o Corinthians não tivesse sido o algóz dos palestras esse ano em 2025, preferiria que se vier a ser campeão, que não é uma coisa garantida, não ganhasse a Copa do Brasil, nem sequer chegasse a final e estivesse com as finanças saneadas, então preferia um milhão de vezes, mas estivesse em processo de saneamento

as finanças, e não está. Porque essa coisa da mão pra boca, com todas as particularidades que envolvem hoje o Corinthians, agora veja, qual é o consolo do corintiano hoje? Ah, bom, ganhou do Palmeiras

as duas competições que disputou diretamente com ele, eliminou o São Paulo da Libertadores, pode ser campeão da Copa do Brasil, como foi do Paulistinha. Claro que isso traz alegria, traz orgulho para o corintiano vestir a sua camisa e sair hoje em São Paulo com a camisa do Corinthians, embora sem luz e sem água. Claro, fico feliz.

Mas a situação do Corinthians, a calamidade em que se encontra o Corinthians, só encontra agora um outro consolo nesse escândalo de corrupção no São Paulo. São muito parecidos São Paulo e Corinthians.

Nesse aspecto, o Alessio é muito parecido também com o que aconteceu com o Vasco, porque também esteve atrás e acabou ganhando nos pênaltis. De fato, agora, lembremos também, como o Mauro disse em relação a São Januário, que São Januário não é garantia de nada, o Vasco perdeu até para o Juventude lá. Itaquera também não tem sido.

O Corinthians perdeu para o Cruzeiro. Acho que injustamente, segundo o tempo do Corinthians, permitiria ao Corinthians não ter o sofrimento que virou a glória, mas o sofrimento dos pênaltis. Segundo o tempo do Corinthians, a partir do momento em que entrou o Ranieri e principalmente entrou o Rodrigo Garro, o Corinthians mudou.

Porque no primeiro tempo o Cruzeiro podia ter liquidado a decisão, a semifinal. Tamanha foi a superioridade do Cruzeiro. O Corinthians jogou em Itaquera como a gente esperava que fosse jogar no Mineirão no primeiro tempo. Absolutamente na defensiva, jogando por uma bola, dando espaço para o Cruzeiro. Levou um baile, na verdade. Um a zero foi de graça.

Mas depois, não. Segundo tempo do Corinthians, duas bolas na trave. Então, foi aquela tarde do corintiano sofredor. Tarde e noite. Foi, sem dúvida alguma. Merecia melhor sorte, como o Vasco também merecia não ter ido para os pênaltis, porque jogou melhor que o Fluminense o jogo inteiro com...

Raros momentos em que o Fluminense foi superior. Mas que está feito o liame de novo, evidentemente está feito. O comportamento da torcida foi belíssimo. 2 a 0 e a torcida não parou de cantar, não parou de incentivar, levou o time à frente. E quando essas coisas acontecem, fica difícil realmente ganhar o Corinthians ou eliminar o Corinthians. Mas eu chamo atenção para isso.

acabaram se classificando os dois times de maiores massas, de maiores vínculos com suas massas, e ganharam de dois times que lhes são superiores, muito porque me parece que tanto o Cruzeiro quanto o Fluminense, apesar do que havia acontecido no primeiro jogo, não acreditaram que pudesse acontecer de novo no segundo.

que as camisas fossem jogar tanto. E jogaram. Jogaram impulsionadas pela massa. Pelas duas massas. A do Corinthians e a do Vasco, que outra vez foi comovente. E outra vez foi maior que a do Fluminense. Então, também é uma boa lição. Que nem sempre o time mais talentoso, o time mais técnico, o time mais organizado...

Olha aqui, tem um detalhe que eu gostaria de chamar a atenção. Se eu não estiver redondamente enganado, ontem no Maracanã, Luiz Gilbeldia fez a décima vitória seguida dele como mandante no estádio. Sem tomar gol. Só tomou o gol de pênalti do Jorginho. Essa é uma coisa interessante. Levantou muito, né?

Não adianta querer tapar o sol com a peneira e imputar a nossa má vontade ou a um excesso de críticas da nossa parte em relação ao nível dos nossos treinadores.

É claro que a possibilidade de brasileiros estarem nas finais ou ganharem o campeonato brasileiro é proporcionalmente maior do que ganha um estrangeiro. Por razões óbvias, tem muito mais técnicos brasileiros trabalhando no Brasil.