A literatura como remédio

Ler é um ato de resistência? A história tem demonstrado que sim. Não fosse assim, não haveria uma preocupação tão grande de regimes opressores em afastar populações inteiras dos livros...vai que todo mundo passa a ter ideias, não é mesmo? Vai que todo mundo passa a questionar ordens sem sentido ou que não trazem benefício à coletividade, não é mesmo? Seja como for, acreditemos ou não, a literatura ou a narrativa, como define o professor Dante Gallian, idealizador do LabLei (objeto de nossa conversa neste café), faz a função de nos salvar, de nos curar de grandes e pequenos males. Buscar nos clássicos um alento para nossas dores é também ampliar as possibilidades de compreender o presente e de nos prepararmos para o futuro. Humanizar a formação de diferentes profissionais por intermédio do conhecimento de narrativas clássicas é também um ato de muita coragem e é disso que tratamos hoje...dessa chama que a leitura pode alimentar em nós, da revolução que é incendiar as pessoas com a possibilidade do conhecimento. Prometeu, ao roubar o fogo dos deuses e levá-lo aos humanos, sabia bem da revolução que estava provocando...é o que bem nos lembra Leandro Karnal, na apresentação do livro que visitamos hoje. O que mais dizer? Obrigada a todos aqueles que fazem os livros chegarem até nós e obrigada a todos aqueles que se sentem contagiados pela indicação de uma nova leitura. Que esse fogo da leitura que salva nunca se apague em nós! Venha tomar esse café preparado nessa chama comigo! 

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