Eu fui dependente emocional

Outro dia um seguidor me questionou por inbox: — Dona Ana, assisti aquele seu vídeo sobre o maior fora que você levou na vida. Eu me identifiquei com a situação e fiquei me perguntando como uma mulher assim, como você, pode ter passado por tudo isso. E fiquei pensando se tudo isso não é apenas copy, estratégia de marketing, bem feita para atrair seguidores e divulgar o seu trabalho. Então resolvi responder através desse vídeo, quem sabe tem mais pessoas que se questionem como ele se questionou. Primeira coisa, “uma pessoa como eu”? Eu não sou diferente de ninguém. Existem mulheres muito mais famosas, lindas e poderosas que já foram traídas e sofreram com a dependência emocional. Segundo, não é copy. Eu sofri abuso na infância, sofri com obesidade e sobrepeso, fui dependente emocional, fui traída, e agora, como a maior parte das mulheres com mais de 40 anos, estou passando por diversos sintomas do climatério. Deixa eu te falar algo muito importante: — Dependência Emocional não escolhe classe econômica, nível de escolaridade, opção sexual, idade ou profissão. A dependência emocional escolhe quem tem medo. Medo do que? Medo de viver em essência, medo de não ser aceito, medo de ser rejeitado. O dependente emocional precisa se sentir aceito, e pertencente, o tempo todo. Ele sente que só será feliz enquanto estiver com aquela pessoa, ou naquele emprego, ou enquanto corresponder as expectativas da sociedade ou da família. A pessoa que é independente emocionalmente, aceita a vida como ela é, como ela se apresenta, se diverte neste processo e, principalmente, entende que o AMOR é LIVRE. Se fez sentido, deixa um #EUACOLHO nos comentários. DONA ANA 💕🌿 Ana Paula da Rocha Lima Psicóloga, CRP-08/15011 #psicologia #relacionamento #autoconhecimento #dependenciaemocional #donaana #cegueiraemocional #liberdadeemocional

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