Lamartine Pozzella

Cara, eu tô viajando o mundo inteiro e as pessoas dizendo, olha, eu amo assistir você no Vilela. Isso é um bom sinal, as pessoas estão procurando, né? Eu me converti através de você, num episódio do Vilela, já tô batizado, já tô na igreja, quer dizer, eu brinco, né, que as ovelhas que eu ganhei pra Jesus, Vilela tem uma...

Bom, meu querido, minha querida, você que está aqui me vendo pela primeira vez, eu sou o pastor Lamartine, tenho 64 anos, sou pastor de uma igreja batista chamada Yacht Church, e amo falar do Senhor Jesus, a maioria das vezes que eu venho aqui, eu venho para falar de temas em geral, mas eu sempre gosto de dar uma ênfase para Jesus, porque ele é o centro,

da minha vida e eu creio que você vai ser muito abençoado hoje, porque a gente vai falar dele de uma forma muito especial a partir daquilo que ele mesmo diz que ele é. Pois é. Essa que é a coisa bacana. Tudo está baseado no que está escrito na Bíblia, então. Na Bíblia e ele mesmo que disse. Nós vamos falar sobre os diversos nomes que Jesus deu para si mesmo. Na verdade, vamos falar sobre sete declarações que ele fez no Evangelho de João, que foram, na verdade...

faladas ao longo da vida, mas que João acabou escrevendo sobre isso. E depois, no livro de Apocalipse, que também foi escrito por João, nós temos mais sete títulos que Jesus dá para si mesmo. Então, a partir daí, a gente vai ver que isso tem a ver com a nossa vida, com a história dos homens. Vamos mergulhar na vida de Jesus e no entendimento em cada faceta, né? Cada...

Cada revelação que ele dá, porque ele dá dentro de um contexto. Por que ele falou aquilo naquela hora? Mas aí a gente vai aplicar para os nossos dias. E por que é tão legal isso? Porque nós estamos chegando perto do Natal. Exato, final de ano. Final de ano é uma época que você pensa em refletir sobre a vida.

reflete sobre o que errou, o que acertou, reúne a família. Então, a dica aqui é você abrir o coração e estar com os ouvidos abertos, porque você vai ouvir falar daquele que é a pessoa mais extraordinária que já viveu nesse mundo, que é Jesus. Quer saber, Helene, como é importante Jesus? Eu quero. Que ano que é o ano que vem? O ano que vem é 2026. O quê? Este ano de... Não, não, o quê? 2026 o quê?

Para teus, para agnósticos, para crentes, para todo mundo. Você não precisa acreditar nele. Olha, eu vou dizer uma coisa, Jesus divide. Não é à toa que Jesus morreu na cruz e estava no meio de dois ladrões.

Jesus dividiu tudo. Ele dividiu a história, nós temos antes dele e depois dele. Ele dividiu os que creem dos que não creem, dos que o aceitaram, daqueles que o rejeitaram. Então, Jesus é um divisor de águas. E é extraordinário o fato de que dois mil anos depois, o cristianismo enfrentou todo tipo de batalha.

De guerras bélicas, literalmente, enfrentou opressões, enfrentou as guerras intelectuais, todas as mudanças de narrativa e ele permanece. Ele diz, passarão céus à terra, mas as minhas palavras permanecerão. É interessante, porque Voltaire, um grande filósofo, ele dizia que o século XX ia acabar com o cristianismo e as bíblias em 50 anos não existiriam mais.

Deus é tão cheio de humor, de senso de humor, que morreu Voltaire e a casa onde ele morava foi vendida para o Museu da Bíblia.

para a imprensa da Bíblia. E hoje, ainda hoje, milhões de Bíblias são impressas naquele lugar, para o mundo inteiro. E ele morreu, passou, e a Bíblia e a Palavra de Deus continuam. E onde estão todos os profetas que passaram pela Terra, todos os que falaram que eram especiais e iluminados? Estão todos debaixo da Terra e são mortais, né?

O único que ressuscitou é quem venceu a morte. Agora é interessante, Vilela, né? Porque isso aqui é um preâmbulo de tudo que a gente vai falar, né? É interessante porque, na verdade, quando Jesus foi para a cruz, todos os discípulos fugiram. Todos desapareceram. O próprio Pedro que diz, não, o senhor pode ir para onde for que eu vou com o senhor. Se tiver que morrer, eu vou. Se for ser preso, eu vou ser preso. E Jesus falou, Pedro, você vai me negar hoje ainda. Três vezes. Não, não vou. Não, de jeito nenhum. E negou.

Não sobrou um. Além de Maria, a mãe e algumas mulheres, só o discípulo João, que era o mais chegado de Jesus, permaneceu na cruz. Todos fugiram. Agora, o que aconteceu depois que todos esses caras morreram?

pela fé. Eles que eram medrosos, que se esconderam atrás de uma porta, lá no cenáculo, de repente eles começam a pregar, pregar, pregar e vinha a oposição, cala a boca, senão nós vamos te prender.

Eles disseram, como nós vamos poder deixar de falar das coisas que nós vimos e ouvimos? O que mudou é que eles não criam mais só numa teoria. Eles viram Jesus ressuscitar. E eles entenderam que a morte não era o fim. Então...

Após a ressurreição, os discípulos medrosos foram cheios do Espírito Santo e passaram a viver para Cristo e até mesmo morrer por ele. Com exceção do apóstolo João, que não morreu de martírio, todos os demais morreram.

Mas por que eles foram capazes de viver a ponto de morrer? Porque eles tinham visto o Cristo ressuscitado. Eles tinham a certeza, né? Agora eles sabiam, ele não é qualquer um, né? Ele é o próprio Deus que venceu a morte. Por que ninguém vence a morte? A morte é democrática, ela vem para todo mundo.

E mesmo que a gente julgue, como uma pessoa tão próxima negou Jesus três vezes, mas a gente nega Jesus diversas vezes na vida. A verdade é a seguinte, além da pressão, do medo do Império Romano, da força que eles tinham, tinham uma pressão psicológica, espiritual, e eles vendo Jesus todo arrebentado, todo...

Será que não veio uma dúvida? Será que era ele mesmo? Então, nessa hora, foi todo mundo embora. Os únicos que ficaram foi o apóstolo, dos apóstolos, dos doze, só João, além de Maria, mãe e mais umas duas mulheres que estavam juntas com ela. Então, é muito forte o fato de que a ressurreição de Cristo mudou tudo. Mudou a narrativa e o primeiro século foi marcado pelas maiores perseguições.

Porque o culto a César se tornou obrigatório. Então todo mundo tinha que ter uma estátua de César, todo mundo tinha que se ajoelhar perante ele. E os cristãos falavam, não me ajoelho. Ah, você não vai se ajoelhar, então você vai morrer. Então vai ser morto. Tá bom. E o que eles faziam? Alguns iam para o circo romano, eram enterrados vivos, deixando com a cabeça de fora e as feras iam e comiam.